27 Setembro 2013

Nasceu no dia 24 de Abril de 1581, em Pouy, França. Seus pais eram proprietários de um pequeno sítio e tinham seis filhos. Quando menino, Vicente tinha como obrigação cuidar do rebanho ... Em 1588, foi estudar junto aos Franciscanos, cujos estudos foram pagos por um advogado chamado Comet. Em 1596, foi estudar teologia em Saragoça. Desta vez, seu pai foi obrigado a vender uma junta de bois para pagar as despesas do filho.
Aos 19 anos, foi ordenado sacerdote. A sua vida foi tecida por lances extraordinários. Assim, pouco depois de ter sido ordenado sacerdote, caiu prisioneiro dos turcos, tendo sido vendido como escravo, passando dois anos em Tunes nessa condição. Quatro vezes mudou de dono. De regresso a Paris, retirado no silêncio, foi ensaiando com os Irmãos de S. João de Deus na prática da caridade. Recomendado à rainha Margarida de Valois tornou-se seu capelão e conselheiro. A partir daí, Monsieur Vicent começa a ter livre acesso aos nobres, recebendo vultuosas quantias que emprega na sua obra missionária e assistencial: criação de seminários, hospitais para os pobres, centros de amparo para os jovens abandonados, etc. Tinha como director espiritual o Pe. Berulle, fundador dos Oratórios, que o orientou para descobrir qual era a vontade de Deus a seu respeito. Em 1661 fez os Exercícios Espirituais de Santo Inácio. Numa paróquia, na periferia de Paris, chegou à conclusão de que a vontade de Deus é a de que trabalhe em favor dos pobres. Em 1626, dá início à Congregação da Missão, cuja finalidade era dedicar-se ao serviço dos desamparados: camponeses, crianças abandonadas, idosos, doentes; como também à formação do clero e pastoreio dos fiéis afastados da religião. Juntamente com Santa Luísa de Marillac fundou a congregação das Irmãs da Caridade ou Irmãs Vicentinas, tão conhecidas pelo apostolado que exercem em hospitais, asilos, orfanatos, manicómios, etc. Estas, segundo S. Vicente, terão por mosteiro as casas dos enfermos; por cela um quarto de aluguer; por capela a igreja das paróquias; por claustro as ruas das cidades ou as salas dos hospitais; por clausura a obediência, por grades o temor de Deus e por véu a santa modéstia".
São Vicente morreu quase octogenário, a 27 de Setembro de 1660.
LEITURA I Ag 1, 15b ≈ 2, 9
«Dentro de pouco tempo, encherei de glória este templo»
Leitura da Profecia de Ageu
No segundo ano do rei Dario,
no dia vinte e um do sétimo mês,
a palavra do Senhor foi manifestada por meio do profeta Ageu:
«Vai dizer a Zorobabel, filho de Salatiel, governador de Judá,
a Josué, filho de Josadac, sumo sacerdote,
e a todo o povo:
Haverá entre vós algum sobrevivente
que tenha visto este templo na sua primeira glória?
E em que estado o vedes agora?
Não se apresenta ele a vossos olhos reduzido a nada?
Agora, coragem, Zorobabel!
Coragem, Josué, filho de Josadac, sumo sacerdote!
Coragem, povo todo da terra!
≈ oráculo do Senhor.
Mãos à obra, porque Eu estou convosco!
≈ oráculo Senhor.
Segundo a aliança que firmei convosco, quando saistes do Egipto,
o meu espírito está no meio de vós. Não temais.
Assim fala o Senhor do Universo:
Dentro de pouco tempo,
abalarei os céus e a terra, o mar e o continente.
Abalarei todas as nações;
afluirão riquezas de todos os povos
e encherei de glória este templo
≈ diz o Senhor do Universo.
A Mim pertence a prata, a Mim pertence o ouro
≈ oráculo do Senhor do Universo.
A glória deste novo templo será maior que a do antigo
≈ oráculo do Senhor do Universo.
E neste lugar farei reinar a paz
≈ oráculo do Senhor do Universo».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 42 (43), 1.2.3.4
Refrão: Espero em Deus, meu Salvador.
Fazei-me justiça, meu Deus,
defendei a minha causa contra a gente sem piedade,
livrai-me do homem desleal e perverso.
Vós, ó Deus, sois o meu refúgio:
Porque me abandonastes?
Porque hei-de andar triste, sob a opressão do inimigo?
Enviai a vossa luz e verdade,
sejam elas o meu guia e me conduzam
à vossa montanha santa e ao vosso santuário.
E eu irei ao altar de Deus,
a Deus que é a minha alegria.
Ao som da cítara Vos louvarei, Senhor, meu Deus.
EVANGELHO Lc 9, 18-22
«És o Messias de Deus.
O Filho do homem tem de sofrer muito»
@Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Um dia, Jesus orava sozinho,
estando com Ele apenas os discípulos.
Então perguntou-lhes:
«Quem dizem as multidões que Eu sou?»
Eles responderam:
«Uns, João Baptista; outros, que és Elias;
e outros, que és um dos antigos profetas que ressuscitou».
Disse-lhes Jesus:
«E vós, quem dizeis que Eu sou?»
Pedro tomou a palavra e respondeu:
«És o Messias de Deus».
Ele, porém, proibiu-lhes severamente
de o dizerem fosse a quem fosse
e acrescentou:
«O Filho do homem tem de sofrer muito,
ser rejeitado pelos anciãos,
pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas;
tem de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia».
Palavra da salvação.