Solenidades

quinta-feira

S. Vicente de Paulo, presbítero

27 Setembro 2012
Nasceu no dia 24 de Abril de 1581, em Pouy, França. Seus pais eram proprietários de um pequeno sítio e tinham seis filhos. Quando menino, Vicente tinha como obrigação cuidar do rebanho ... Em 1588, foi estudar junto aos Franciscanos, cujos estudos foram pagos por um advogado chamado Comet. Em 1596, foi estudar teologia em Saragoça. Desta vez, seu pai foi obrigado a vender uma junta de bois para pagar as despesas do filho.
Aos 19 anos, foi ordenado sacerdote. A sua vida foi tecida por lances extraordinários. Assim, pouco depois de ter sido ordenado sacerdote, caiu prisioneiro dos turcos, tendo sido vendido como escravo, passando dois anos em Tunes nessa condição. Quatro vezes mudou de dono. De regresso a Paris, retirado no silêncio, foi ensaiando com os Irmãos de S. João de Deus na prática da caridade. Recomendado à rainha Margarida de Valois tornou-se seu capelão e conselheiro. A partir daí, Monsieur Vicent começa a ter livre acesso aos nobres, recebendo vultuosas quantias que emprega na sua obra missionária e assistencial: criação de seminários, hospitais para os pobres, centros de amparo para os jovens abandonados, etc. Tinha como director espiritual o Pe. Berulle, fundador dos Oratórios, que o orientou para descobrir qual era a vontade de Deus a seu respeito. Em 1661 fez os Exercícios Espirituais de Santo Inácio. Numa paróquia, na periferia de Paris, chegou à conclusão de que a vontade de Deus é a de que trabalhe em favor dos pobres. Em 1626, dá início à Congregação da Missão, cuja finalidade era dedicar-se ao serviço dos desamparados: camponeses, crianças abandonadas, idosos, doentes; como também à formação do clero e pastoreio dos fiéis afastados da religião. Juntamente com Santa Luísa de Marillac fundou a congregação das Irmãs da Caridade ou Irmãs Vicentinas, tão conhecidas pelo apostolado que exercem em hospitais, asilos, orfanatos, manicómios, etc. Estas, segundo S. Vicente, terão por mosteiro as casas dos enfermos; por cela um quarto de aluguer; por capela a igreja das paróquias; por claustro as ruas das cidades ou as salas dos hospitais; por clausura a obediência, por grades o temor de Deus e por véu a santa modéstia".
São Vicente morreu quase octogenário, a 27 de Setembro de 1660.

LEITURA I 1 Co 1, 2-11
«Nada de novo debaixo do sol»

Leitura do Livro de Coelet
Vaidade das vaidades – diz Coelet –
vaidade das vaidades, tudo é vaidade.
Que aproveita ao homem todo o esforço
com que trabalha debaixo do sol?
Passa uma geração, vem outra geração
e a terra permanece sempre.
Nasce o sol e põe-se o sol;
depressa volta ao ponto de partida,
donde volta a nascer.
O vento sopra do sul, depois sopra do norte;
num vaivém constante, retoma os seus caminhos.
Todos os rios vão ter ao mar
e o mar nunca se enche;
e embora cheguem ao ao seu termo,
jamais deixam de correr.
Todas as coisas se afadigam,
mais de quanto se pode explicar;
o olhar não se farta de ver,
nem o ouvido se cansa de ouvir.
O que foi será outra vez
e o que se deu voltará a acontecer:
nada de novo debaixo do sol.
Se de alguma coisa se disser:
«Vede que isto é novidade»,
o certo é que já foi assim
nos tempos que nos precederam.
Mas nenhuma memória ficou dos tempos antigos,
nem haverá lembrança dos acontecimentos futuros
entre aqueles que vierem depois.
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 89, 3-4.5-6.12-13.14 e 17
Refrão: Senhor, tendes sido o nosso refúgio
através das gerações.

Vós reduzis o homem ao pó da terra
e dizeis: «Voltai, filhos de Adão».
Mil anos a vossos olhos
são como o dia de ontem que passou
e como uma vigília da noite.

Vós os arrebatais como um sonho,
como a erva que de manhã reverdece;
de manhã floresce e viceja,
de tarde ela murcha e seca.

Ensinai-nos a contar os nossos dias,
para chegarmos à sabedoria do coração.
Voltai, Senhor! Até quando...
Tende piedade dos vossos servos.

Saciai-nos desde a manhã com a vossa bondade,
para nos alegrarmos e exultarmos todos os dias.
Desça sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus.
Confirmai, Senhor, a obra das nossas mãos.


EVANGELHO Jo 14, 6
«A João mandei-o eu decapitar.
Mas quem é este homem, de quem oiço tais coisas?»



@Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo,
o tetrarca Herodes ouviu dizer tudo o que Jesus fazia
e andava perplexo, porque alguns diziam:
«É João Baptista que ressuscitou dos mortos».
Outros diziam: «É Elias que reapareceu».
E outros diziam ainda:
«É um dos antigos profetas que ressuscitou».
Mas Herodes disse:
«A João mandei-o eu decapitar.
Mas quem é este homem,
de quem oiço dizer tais coisas?».
E procurava ver Jesus.
Palavra da salvação.
|| pelo próprio, 00:00

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